terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Alimentos transgênicos devem ser evitados, recomenda Conselho de Nutricionistas




Para Conselho de Nutricionistas, “não há informações conclusivas sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”. Imagem: TV Globo

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) contestou o levantamento sobre o consumo de transgênicos, realizado em agosto último pelo Ibope/Conecta. Para o conselho, diferentemente do que foi divulgado naquela oportunidade, “não há informações conclusivas e consenso científico sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”.

Neste sentido, a entidade reforça o posicionamento já elaborado sobre o assunto, recomendando que a população adote o princípio da precaução na análise de risco dos alimentos transgênicos e seus derivados, e que os nutricionistas se abstenham de utilizá-los ou recomendá-los, até que estudos independentes e conclusivos garantam que não há riscos para a saúde humana.

O CNF também orienta que os nutricionistas “mantenham postura crítica e fundamentada sobre o tema e que promovam uma alimentação adequada e saudável, advinda da agricultura familiar, orgânica e de base agroecológica”.


Fonte: Ascom/Consea com informações do  Conselho Nacional de Nutricionistas

domingo, 18 de dezembro de 2016

Fistulação: Como a indústria mutila e tortura vacas para garantir a qualidade do leite e da carne

É inacreditável que isso aconteça em pleno Século XXI. Triste!


Fonte:ANDA

16 de dezembro de 2016 às 19:30
Por Rafaela Pietra | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais


Processo consiste em abrir um buraco no abdome de vacas para observar seu processo digestivo | Foto: Divulgação / Mids

Vacas são exploradas pela indústria pecuária em todo o mundo. Elas tornaram-se um dos produtos mais rentáveis para agricultores, que estão sempre desenvolvendo práticas novas e cruéis para garantir a máxima qualidade de sua carne e laticínios.

Um processo cruel e muito utilizado chama-se fistulação, que consiste em abrir cirurgicamente um canal entre um órgão e o exterior através da remoção de um pedaço do abdome destes animais para expor seus estômagos e, em seguida, equipá-los com um anel de plástico para manter o buraco aberto. Embora eles afirmem que é por motivos de saúde, este processo é absolutamente deplorável. Eles mutilam seres vivos e, sem dúvida, causam-lhes grande desconforto e estresse, no mínimo.

Esta cruel ‘técnica’ permite aos investigadores aumentar a longevidade do período leiteiro de uma vaca ao observar a rapidez com que ela digere os alimentos, observando os processos químicos que cada alimento sofre. Através deste processo os produtores de leite sabem qual o ritmo de “produção” de leite de uma vaca, permitindo alterar a sua alimentação nos diferentes dias de produção.

A alegação é que fistulação pode melhorar a saúde das vacas, já que os buracos são utilizados para coletar amostras de material em processo de digestão e analisar a saúde do animal. No entanto, os principais beneficiários deste procedimento são as indústrias de carne e produtos lácteos, que contam com o assassinato dos animais, não o prolongamento de suas vidas.

Em 2013, denúncias de que vacas fistuladas eram exploradas em escolas e eventos estudantis foram sidos enviadas à PETA. As fístulas estavam sendo utilizadas como forma de atrair crianças e possíveis estudantes em eventos angariadores de fundos para universidades.

Tratar vacas desta maneira é só uma amostra do que a indústria pecuária está disposta a fazer. Estes animais não podem mais ser vítimas da experimentação e eles não são peças de máquinas que podem ser perfuradas.

Confira como o processo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Alimentos orgânicos podem ter origem animal. Saiba mais!

Fonte: Alto Astral
Larissa Mortari ● December 15, 2016

Frutas, legumes e verduras são os alimentos mais lembrados na hora de comprar orgânicos. Porém, carne bovina, frango, leite e ovo também podem ser produzidos com a técnica orgânica, apresentando vantagens para a saúde. 


“A produção de alimentos orgânicos de origem animal está começando no Brasil, e existem vários exemplos já avançados. A tecnologia de produção está disponível, porém, ainda há grandes desafios, como a produção de milho e soja não transgênicos para a produção de ovos, leite e carnes”, informa Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho.


Foto: iStock e Getty Images

Para serem considerados orgânicos, portanto, os animais devem consumir apenas alimentos orgânicos, como rações feitas com ingredientes que também respeitem as técnicas de produção. O conceito se inicia na produção dessas rações, passando pelo cuidado com o animal e o ambiente em que ele é criado.

Os animais cujas carnes são consumidas são tratados principalmente com medicamentos fitoterápicos e homeopáticos, além de serem vacinados e alimentados com pastos isentos de agrotóxicos. São livres, portanto, do excesso de antibióticos e outros medicamentos ministrados nos animais de produção convencional.

Segundo a WWF-Brasil, organização não-governamental que identifica problemas de conservação do meio ambiente, o processo de produção desse tipo de carne garante o consumo de um alimento seguro e saudável para o ser humano. Solo, água e ar também são mais protegidos, pois a carne orgânica deve ser produzida em fazendas certificadas, que seguem normas rígidas de certificação orgânica, que exige a proteção de nascentes de rios e proíbe a utilização de fogo no manejo das pastagens.




Foto: Shutterstock

Diferença visível

Quando comparados, muitas vezes é possível enxergar a diferença entre um ovo convencional e um orgânico. O último costuma ter gema de cor mais intensa e alguns paladares mais apurados podem até perceber a diferença de sabor.

No Brasil, as galinhas poedeiras são criadas confinadas em gaiolas apertadas e, sem espaço para se movimentar, as aves sofrem com perda de resistência óssea, que pode causar sofrimento por paralisia e fraturas.

Já na produção orgânica, o indicado é que os animais tenham suas necessidades respeitadas, como alimentação de acordo com as necessidades nutricionais; sem uso de promotores de crescimento (que deixam as aves popularmente conhecidas como “frango com hormônios”); instalações físicas adequadas para o bem-estar, com uma área mínima que permita locomoção das galinhas; entre outros requisitos.

Texto Redação Alto Astral
Consultoria Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Personagens infantis podem desaparecer da alimentação

Fonte:2016-12-09 IOL PT

Para combater a obesidade infantil, a indústria alimentar holandesa pretende eliminar as personagens animadas das embalagens de certos produtos. Argumenta que funciona como uma atração indesejada.



Na Holanda, a indústria alimentar tem novos planos que dizem respeito à comida não saudável para as crianças. Personagens animadas como “Dora, a exploradora” podem deixar de ser usadas nos pacotes e embalagens de determinados alimentos que possam prejudicar a saúde dos mais novos.

De forma a desencorajar os hábitos alimentares menos saudáveis, a indústria alimentar holandesa afirma que pretende retirar determinados bonecos infantis das embalagens de vários produtos, já que estas têm um efeito apelativo nas crianças, avança o The Guardian.

Desta forma, a indústria evita, mais facilmente, a ingestão dos alimentos indesejáveis, como vários tipos de doces.

A decisão foi tomada após "debates públicos sobre o impacto da publicidade dirigida a crianças", afirmou a Federação Holandesa de Indústria Alimentar (FNLI).

A obesidade é um problema sobre o qual a indústria alimentar está muito preocupada."

O primeiro movimento deste tipo na Europa conduz ao desaparecimento, em produtos genéricos entendidos como prejudiciais, de imagens que captam a atenção dos mais novos.

A nova medida visa reduzir as embalagens com "a aprovação de personagens dos meios de comunicação" dirigidas às crianças até aos 13 anos , disse a FNLI.

A porta-voz do Ministério de Saúde holandês, Leonne Gartz, revelou que as medidas envolveriam a remoção de personagens como o coelho “Miffy” e a “Dora exploradora” do mercado alimentar, mas não as imagens animadas que existem associadas a marcas de produtos específicos.

Esta medida pode ser uma ajuda para os pais na “luta contra a obesidade infantil” e a FNLI espera que esta seja implementada já no próximo ano, após vários testes que se certifiquem da inexistência de uma concorrência desleal no mercado.

Martin van Rijin, vice-ministro holandês da Saúde, transmitiu ao De Telegraaf o seu contentamento e elogiou a iniciativa.

É importante para mim que as crianças e os pais sejam poupados do bombardeamento constante de uma publicidade responsável por conduzir a alimentos não saudáveis".

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Mapa proíbe uso do sulfato de colistina como aditivo

Fonte: Revista Globo Rural




Antibiótico é usado no tratamento de bactérias consideradas multirresistentes.

O Ministério da Agricultura proibiu em todo o território nacional a fabricação e o uso do sulfato de colistina na ração, como melhorador de desempenho da alimentação animal. A decisão foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União. Os registros de aditivos que contêm a princípio ativo serão cancelados.

A Instrução Normativa 42 prevê que só poderá ser comercializado o produto em duas condições: se tiver estoque de matéria-prima para fabricação do produto por até um ano ou se tiver produto fabricado para comercialização por até dois anos. As empresas devem comprovar a existência desse material em estoque.

Fabricantes e importadores têm até 30 dias para enviar ao Ministério da Agricultura dados como número do lote, data de fabricação, prazo de validade e quantidades armazenadas. O registro dos produtos será cancelado quando esgotarem estoques, encerrar prazos de validade ou a normativa completar dois anos em vigor.

O sulfato de colistina é um antibiótico utilizado principalmente para tratar contra bactérias consideradas multirresistentes usado na saúde humana e animal. No ramo veterinário, o é aplicado, por exemplo, contra a Escherichia coli entre suínos com quadros graves de diarreia.

Em nota, o Ministério da Agricultura afirma que a proibição é baseada em recomendações de organismos internacionais sobre riscos à saúde humana. 

"O Ministério da Agricultura esclarece ainda que o sulfato de colistina continuará a ser utilizado como produto de uso veterinário para o tratamento de enfermidades nos animais", diz o comunicado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Idec critica relatório da Anvisa sobre resíduos de agrotóxico em alimentos

Fonte: IDEC

Versão 2016 divulgada na semana passada tem vários pontos questionáveisOssos, Perigo, Morte, Pirata, Venenosos
Foto Pixabay

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, em 25 de novembro, o relatório que apresenta os resultados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) de 2013 a 2015. Foram analisados mais de 12 mil amostras de 25 tipos de alimentos provenientes de todo o País. O último relatório do PARA havia sido divulgado em 2012.

O Idec notou que neste ano os resultados foram apresentados de forma diferente dos anos anteriores, dificultando a comparação dos dados. Além disso, pela primeira vez, foi incluído o risco de intoxicação aguda, ou seja, o risco de ocorrerem problemas de saúde até 24 horas após a ingestão do alimento. “Tivemos de recalcular diversos resultados para chegar aos indicadores de irregularidades e podermos comparar com os resultados anteriores”, diz Mariana Garcia, nutricionista do Idec.

Se a quantidade de resíduos de agrotóxicos em um alimento exceder o Limite Máximo de Resíduos (LMR) e/ou se houver resíduos de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento, existe uma irregularidade. O relatório afirma que se há irregularidades, não necessariamente o consumidor estará em risco. “Doenças como câncer, distúrbios endócrinos, distúrbios neurológicos, malformações fetais, entre outros, são de natureza crônica. Portanto, não apresentar risco agudo não significa que o alimento não possa causar problemas à saúde. Dessa forma, o relatório pode confundir o consumidor”, critica Garcia.

Principais resultados
Ao comparar os resultados atuais com os de 2012, o Idec constatou que as irregularidades permanecem preocupantes: o pimentão continua o mais “problemático”, com 89% das amostras irregulares (agrotóxicos acima do limite permitido e/ou proibido para essa cultura). Depois vem a abobrinha, com 78% (em 2012 eram 48%), e a uva, com 75% (em 2012 eram 29%). Já quando se considera apenas a presença de resíduos de agrotóxicos acima do LMR, o morango é o “campeão”, seguido do abacaxi e da uva.

Outro resultado que merece ser destacado é o número de agrotóxicos diferentes presente em um mesmo alimento. Nas amostras de pimentão foram encontrados 88 tipos, nas de abobrinha, 78, e nas de uva, 72. Isso é muito preocupante, porque entre os agrotóxicos encontrados, muitos não são permitidos para o cultivo daquele alimento. E em todos os alimentos foram encontradas essas substâncias não autorizadas. O agrotóxico mais utilizado indevidamente foi o acefato, encontrado em 18 dos 25 alimentos testados. A própria Anvisa afirmou em 2009 que essa substância possui acentuada neurotoxicidade e que há suspeitas de que seja cancerígena, tanto que é proibido em vários países.

Orientações insuficientes
A Anvisa disponibilizou uma síntese do documento na qual orienta os consumidores a higienizar bem os alimentos com água corrente, escovinha ou uma bucha, sem mencionar, como fez na síntese do relatório anterior, que vários agrotóxicos penetram no interior das folhas e na polpa de frutas e hortaliças, de modo que a simples lavagem não é capaz de eliminá-los. “Essa orientação para higienização dos alimentos pode causar ao consumidor uma falsa impressão de segurança. Além disso, sentimos falta da recomendação do consumo de alimentos orgânicos, como já foi feita anteriormente”, diz Mariana Garcia.

Medidas a serem tomadas
O Idec defende que é fundamental avançar no monitoramento do uso de agrotóxicos e na transparência na divulgação dos resultados do estudo para os consumidores, já que a maioria dos brasileiros os consome diariamente. 

O Ministério da Saúde lançou em setembro um relatório que confirma o uso ostensivo de agrotóxicos no Brasil e aponta que entre 2007 e 2013 houve um aumento desproporcional da comercialização em comparação com a área plantada. 

Os dados sugerem que houve uma intensificação na aplicação de agrotóxicos na produção e, consequentemente, maior risco de exposição de quem trabalha no campo e da contaminação do meio ambiente, da água e dos alimentos. “Além da transparência e da adoção de medidas para reduzir o uso de agrotóxicos no País, deve-se estimular os modelos alternativos, como a agroecologia e a produção orgânica, como é proposto no Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos, entregue recentemente, pela sociedade civil, à Câmara dos Deputados”, finaliza a nutricionista do Idec.

Importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento infantil



Uma rotina alimentar adequada, incluindo o consumo regular de frutas e legumes, é essencial ao pleno desenvolvimento das crianças. Porém, excessos e deficiências na dieta provocam, respectivamente, obesidade e desnutrição. O dr. Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), reforça que uma alimentação apropriada contribui para saúde física e mental dos pequenos.

De acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde, o leite materno, que contém anticorpos e elementos essenciais à saúde do bebê, deve ser o alimento preferencial e exclusivo até os seis meses de vida. A partir de então, entra a alimentação complementar, constituída por papas de legumes e frutas, iniciada e mantida até os dois anos, sem deixar de lado a amamentação. Gradativamente, alimentos mais consistentes devem ser oferecidos até a criança participar do cardápio familiar.

“Os pais devem evitar guloseimas e alimentos com excesso de açúcar, sal e gordura – especialmente antes dos 2 anos de idade. É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, afirma Feferbaum. Além de mais atrativa, a alimentação deve ser colorida, pois desta forma variados nutrientes serão absorvidos pela criança.

Uma dieta bem sucedida
“É fundamental que o preparo e o manuseio dos alimentos ocorram de forma higiênica, pois alimentos contaminados podem causar diarreia, febre, vômito e levar à hospitalização”, alerta o pediatra. Lavar bem as frutas, legumes e verduras, principalmente as folhas, em água corrente; guardar alimentos secos em locais arejados; e, principalmente, sempre manter as mãos limpas antes de iniciar o preparo das refeições, são alguns cuidados indispensáveis.

Quando a criança é doente e convalescente, seus cuidadores devem oferecer seus pratos preferidos e estimular a alimentação, progressivamente, sem recorrer à imposição. Caso o pequeno se recuse a ingerir determinado alimento, táticas como preparações variadas do mesmo ingrediente podem ajudar a estimular seu consumo; e, se ainda assim o problema não for resolvido, um pediatra deve ser procurado para que orientações adequadas sejam dadas.

Fonte:
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